Análise – Eternity: The Last Unicorn
5 de Abril, 2022Título: Eternity: The Last Unicorn
Desenvolvedora: Void Studios
Distribuidora: 1C Entertainment
Plataformas: PC/PS4/Xbox One
Gênero: RPG, Ação, Indie
Lançamento: 15 de Março de 2019
Eternity: The Last Unicorn é um RPG de ação com elementos hack and slash desenvolvido pela Void Studios e publicado pela 1C Entertainment em 15 de março de 2019 para PC, PS4 e Xbox One.
O indie brasileiro não é aquele jogo que fará você ficar maluco(a) para adquiri-lo. Então vamos lá começar pelo enredo.
Enredo
Nós controlamos a Elfa Aurehen que parte em uma aventura pela mitologia nórdica. Eu sei, este assunto está em alta ultimamente nos games, não?! Aurehen é escolhida de sua raça para salvar a vida eterna e é preciso retirar a maldição do último unicórnio vivo.
Também é possível jogar com o Viking Bior que está em busca de seus guerreiros. E assim a história pode chegar em até 12 horas. É pouco quando falamos de um RPG, é verdade. Mas é um tempo mediano.
Ao coletarmos uma espécie de orb vermelho(como em Devil May Cry), você pode usá-los para adquirir items de cura ou de forja para dar um upgrade em Aurehen.
Combate
Os combos são bem repetitivos e alteram-se entre golpe mais fraco e forte. Em alguns momentos é possível finalizar o oponente, mas não espere uma cena espetacular como em Shadow of Mordor(War). Há um botão/tecla de esquiva, porém em diversos momentos não há necessidade de usá-lo, basta bater, bater, bater, eu já falei bater??
Há items de cura para ser usado, porém não devia ter! Pois, ao usar, a personagem demora tanto tempo que os inimigos acabam lhe matando antes de recuperar sua saúde.
Câmera
A câmera é travada e isso acaba irritando em alguns momentos. Por exemplo, em um pedaço onde há armadilhas, guilhotinas para ser mais exato, você não consegue ter a noção de espaço que está entre elas, o que faz a dificuldade aumentar um pouco.
Trilha Sonora e Gráficos
A música do Indie brasileiro é até bacana, assim como seus gráficos. Para quem gostou de The Legend of Zelda: Ocarine of Time, alguns aspectos lembram o jogo. Não é só porquê a personagem principal tem orelhas pontudas não, ok??
Brincadeiras a parte, não há falas no jogo, apenas conversas que são legendadas. E o ambiente “cartoonesco” deixa interessante, principalmente para os nostálgicos de plantão.
Veredito
Eternity: The Last Unicorn não é um jogo que vá tirar suspiro do jogador, mas como eu disse, para quem gosta de relembrar jogos como Ocarine of Time, talvez seja interessante. Longe de mim querer comparar ambos, o indie brasileiro está longe e nem deve ser comparados com jogos de tanto orçamento.
A versão jogada foi de PC, e enorme agradecimento à 1C Entertainment que cedeu gratuitamente e possibilitou essa análise.