Análise – The Last of Us: Parte II | Dois lados de uma Moeda
31 de Março, 2022Título: The Last of Us: Parte II
Desenvolvedora: Naughty Dog
Distribuidora: Sony Interactive Entertainment
Plataformas: PlayStation 4
Gênero: Ação/Aventura
Lançamento: 19 de Junho de 2020
Em junho de 2020, sete anos após o lançamento do considerado um dos melhores jogos de todos os tempos – The Last of Us -, sua sequência foi lançada exclusivamente no PlayStation 4. Após todo esse tempo, será que The Last of Us: Parte II evoluiu bem em relação a seu antecessor??
É isso que vamos ver logo a seguir, lembrando que não haverá qualquer tipo de spoiler que acabe com a sua experiência.
História
Passados cinco anos após os eventos do 1º The Last of Us, nos encontramos novamente com Ellie, Joel e Tommy que vivem em uma comunidade no Wyoming, mais especificamente Jackson.
Ellie agora, já na fase adulta, vive pacificamente em Jackson, e juntamente de Joel só precisam enfrentar os perigos de alguns infectados e de sobreviventes desesperados.
Mas, claro que as flores do jardim acabam secando, afinal, não teríamos jogo se o caldo não entornasse, não é mesmo?!?
Eventos levam o coração de Ellie ser contaminado por puro ódio e a fazem partir em uma jornada onde cada ação torna-se devastadora.
Mas coloque uma coisa em sua mente, uma moeda possui dois lados. Cara e Coroa.
Jogabilidade
Se você jogou o primeiro título não irá ter dificuldades em The Last of Us: Parte II.
Recolhendo materiais espalhados pelos cenários podemos criar diversos itens: explosivos, facas, medicamentos, balas explosivas.
A novidade na série está no arco e flecha e melhorias de partes em stealth. Precisamos constantemente utilizar as vegetações dos cenários pra nos escondermos e pegar os inimigos na surdina.
O combate também possui grande diferença quando você controla um personagem de maior força e menor. Você pode socar, esfaquear, estrangular, claro tudo levando em consideração tamanho e força do personagem que você controla ou do seu inimigo.
Inimigos
Temos uma maior diversidade de inimigos, sejam humanos ou infectados. Mas vamos nos manter ao básico pra, como citei anteriormente, não estragar sua experiência.
Temos dois grupos de humanos: a WLF – Frente de Libertação de Washington – e uma seita religiosa intitulada Serafitas.
A WLF é mais devastadora, com muito poder de fogo e cães a seu favor. Já os Serafitas são mais ardilosos, sorrateiros, mas igualmente brutais.
É claro que os infectados permanecem como os estaladores e um novo inimigo, os Baiacus, que adaptam aos cenários.
Gráficos
Bom, falar de gráfico atualmente acredito ser meio desnecessário, pois há diferentes estilos que podem agradar um ou a outro. Mas, vamos falar um pouco sobre o que a Naughty Dog trouxe pra gente e claro que foi de excelente qualidade, mais uma vez.
Como você conferiu anteriormente por aqui, é um jogo que gira em torno de um sentimento, o ódio, e podemos ver nas expressões faciais.
Tudo bem em cutcene é algo que as desenvolvedoras tem grande foco – embora nem todas, né Electronic Arts?! -, mas aqui vemos qualidade também na hora do combate.
É incrível ver a expressão de ódio/raiva quando você está sufocando, estrangulando o inimigo e ver o outro lado com medo e desespero.
Para Maiores de 18 Anos
The Last of Us: Parte II é um jogo com cenas fortes de violência, tema que gera polêmica e possui nudez. Por isso, leve em consideração que é indicado apenas para o público adulto.
Consideração Final
The Last of Us: Parte II tem uma narrativa envolvente que mostra os dois lados de uma moeda e com enorme imersão. Personagens fortes e ao mesmo tempo que demonstram sua fraqueza.
Com gráficos belíssimos onde você vê partículas e não perde qualidade em expressões faciais nem mesmo na hora do combate. É incrível ver como a Naughty Dog se preocupa com detalhes que elevam a qualidade de seus jogos, como por exemplo, cuidado de Ellie ao carregar a criança através no varal ou mesmo ao matar NPCs e saber seus nomes.
É claro que o título não é perfeito e por isso não levará uma nota 100/10. Os loadings são quase instantâneos o que ajuda muito a não elevar sua raiva ao morrer.
Não houve tanta inovação em quesito jogabilidade em relação a seu antecessor e há momentos clichês onde você meio que consegue antecipar a cena antes mesmo que aconteça.
A dificuldade também não é daquelas que fará você querer jogar o controle na parede ou desligar o console, claro, levando em consideração que a grande maioria jogue na dificuldade “normal”.
Ao contrário do que penso com God of War(PS4) de que não merecia levar o The Game Awards 2018 e sim quem merecia era Red Dead Redemption 2. O prêmio de GOTY 2020 foi merecidíssimo e The Last of Us: Parte II é essencial pra você que possui um PS4 ou mesmo PS5, visto que possui retrocompatibilidade.
Tem interesse em The Last of Us: Parte II e não quer comprar, você pode assistir completo e sem comentários na Playlist abaixo.